A flora de Noronha foi alterada desde a colonização portuguesa no século XVI. Como alguns sabem, Fernando de Noronha serviu como prisão para Portugal, o que acabou interferindo em seu bioma original, a Mata Atlântica, limitando sua existência de maneira drástica em pontos específicos pelo território, como o único manguezal oceânico do Atlântico Sul.
Quanto à vegetação, baixa e rarefeita, parecida com a do agreste pernambucano, destacam-se as espécies de árvores que foram plantadas pelos imigrantes conforme o período de povoamento de Noronha. São encontradas em maior quantidade nos pontos mais altos e, no geral, perdem suas folhas no período seco.
É fácil encontrar espécies como a burra leiteira (Sapium sceleratum), o mulungu (Erythrina velutina) e a gameleira (Ficus noronhae), tal como cajazeiras e outras frutíferas, ou simplesmente árvores que foram plantadas por pura vaidade da paisagem, como os diferentes ipês – que deixam o espaço ainda mais bonito para fotos no Instagram.
Sem falar na flora marinha, que é super diversa, com algas multicoloridas que criam aquele espectro colorido debaixo d’água, em especial as castanhas, da ordem Dictyotales, vermelhas e as do gênero Caulerpales.
A junção de cores, tamanhos, texturas dessa flora garantem uma imensa exclusividade que só faz a gente ter cada vez mais vontade de conhecer Noronha, você não acha?
Informações consultadas no site da ADEFN, Pronto Tecnologia, ICMBio e de Unidades de Conservação no Brasil.
https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/870
https://www.prontotecnologia.com.br/noronha2/instMeioAmbiente_1.php